A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Norte, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Associação de Municípios do Vale do Sousa (AMVS) vão estabelecer, esta quinta-feira, 17 de abril, um protocolo de cooperação interinstitucional tendo em vista a estruturação, desenvolvimento, dinamização e promoção do projeto “Rotas do Norte”, nomeadamente da Rota “Românico a Norte”.
A sessão vai ter lugar no Centro de Interpretação do Românico, em Lousada, e visa o incremento cultural e produto turístico de relevância estratégico nos Planos de Ação da Cultura e do Turismo NORTE 2030, aproveitando do legado e experiência do projeto “Rota do Românico”.
“Este protocolo marca o início de uma nova fase da Rota do Românico tal como a conhecemos. É o início da refundação do projeto. A Rota do Românico estender-se-á a toda a Região Norte, alargará o seu itinerário, adquire maior sustentabilidade e condições de internacionalização, e aumentará a influência da sua marca. É um exemplo de iniciativa dos seus municípios fundadores e é uma prova de maturidade regional”, explica o vice-presidente da CCDR norte, Jorge Sobrado.
Por sua vez, o presidente da Valsousa, Nuno Fonseca considera que “a assinatura deste protocolo se reveste de particular importância para o Norte de Portugal ao estabelecer as bases para um modelo institucional de gestão da Rota do Românico, mais robusto e articulado. Com o compromisso do alargamento da Rota do Românico, que possui um saber-fazer consolidado, o Norte ganha uma nova centralidade cultural e turística, ancorada na valorização de um legado que o distingue e funde”.
O responsável salienta ainda que “o Românico afirma-se como o elemento estruturante da identidade territorial, é um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável e afirmação da coesão regional.”
A Rota do Românico é um projeto turístico-cultural, que reúne, atualmente, 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.
Com este protocolo pretende-se a reforma do modelo institucional de gestão da Rota do Românico, conformando-o à escala regional do Norte de Portugal e aos desafios de viabilidade e sustentabilidade, e qualificando a sua estrutura de gestão, sendo que os imóveis e bens a integrar na Rota “Românico a Norte” seguem os princípios programáticos e referenciais adotados pela Comissão de Gestão das “Rotas do Norte”, designadamente nos respetivos “Critérios de adesão e de reconhecimento” “Termos referenciais do procedimento de atribuição do selo Rotas do Norte”, publicados no site da CCDR NORTE.
Refira-se que o Plano de Ação Regional para a Cultura NORTE 2030 estabelece como uma das suas iniciativas estruturantes a organização, gestão e promoção de rotas turísticas regionais de Património Cultural, designadas de “Rotas do Norte”, identificando a Rota “Românico a Norte”, como uma delas.
A sessão de assinatura do protocolo assinala as comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra a 18 de abril, Sexta-feira Santa.