A Associação de Municípios do Douro e Tâmega candidatou 14 imóveis da Rota do Românico ao Norte 2030, no valor de 2 milhões 856 mil euros. A submissão da candidatura “Rotas do Norte: Conservação e Salvaguarda do Património da Rota do Românico – Douro e Tâmega”, ao aviso “Cultura – Iniciativas Âncora Regionais Rotas do Norte”.
Trata-se de um conjunto de 31 ações, essencialmente, de natureza infraestrutural, que contempla trabalhos de empreitada, conservação e restauro, num total de 14 imóveis, de seis municípios que integram a Rota do Românico (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende).
Todos estes bens patrimoniais foram reconhecidos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR NORTE) e pela Turismo do Porto e Norte de Portugal com o Selo “Rotas do Norte”, na tipologia “Românico a Norte”, no âmbito da estratégia conjunta de organização, gestão e promoção de rotas turísticas regionais de Património Cultural, Arte e Arquitetura Contemporâneas, destinada ao desenvolvimento do turismo cultural e à valorização do património cultural da Região Norte.

São bens patrimoniais de inegável valor, não apenas intrínseco, mas igualmente no quadro da Rota do Românico e da própria arquitetura e História nacionais, com potencial benéfico (e reprodutivo) para a captação de visitantes e para o desenvolvimento turístico e cultural da região.
Esta candidatura surge na continuidade do trabalho desenvolvido pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega desde 2010, no que diz respeito à valorização, conservação e salvaguarda do património cultural do Douro e Tâmega, assumindo mais uma vez o papel de entidade promotora.
Jorge Ricardo, presidente do Conselho Diretivo da AMDT salientou o esforço de toda equipa da Associação de Municípios do Douro e Tâmega, dos cinco municípios que integram a instituição e dos seus funcionários, no sentido de conseguirem dotar este território de notoriedade e prestígio, consequência de um trabalho contínuo de captação de fundos comunitários para a valorização e promoção do património cultural, histórico e natural.
“É notável a diferença encontrada no Douro e Tâmega, no que diz respeito à preservação do património histórico e cultural e daí considerarmos importante a Associação continuar a liderar os processos de candidatura no NORTE2030, nesta matéria”, frisou Jorge Ricardo.