Penafiel: CIM Tâmega e Sousa vai receber 187 milhões do próximo quadro comunitário de apoio

AssinaturaCDCT_2024.04.25

A região do Douro, Tâmega e Sousa vai receber 187 milhões de euros do próximo quadro comunitário de apoio. O contrato de Desenvolvimento e Coesão Territorial, instrumento que formaliza este envelope financeiro foi assinado, ontem, no Castelo de Penedono, numa cerimónia presidida pelo Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

 

Este valor representa um aumento de 72% dos fundos da União Europeia destinados a esta região, que no início do quadro comunitário anterior – o NORTE 2020 – rondava os 108 milhões de euros.

O reforço de dotação financeira vai traduzir-se num crescimento significativo do investimento público e privado neste território.

Este envelope financeiro é o resultado de uma negociação entre a CCDR-NORTE e as oito entidades intermunicipais da região Norte, tendo a CIM do Tâmega e Sousa arrecadado 14% da dotação orçamental do NORTE 2030 para as entidades intermunicipais.

Para o Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado, “a execução deste contrato, vai permitir a concretização da estratégia de desenvolvimento territorial definida pela CIM do Tâmega e Sousa até 2030, e aprovada por unanimidade pelos 11 autarcas da região, reforçando o seu papel na sua implementação e garantindo uma maior autonomia na gestão dos projetos​”.

A regeneração urbana, a água e o saneamento, a transição digital, a eficiência energética, o apoio às empresas, a promoção do sucesso educativo, o combate à exclusão social e a requalificação de infraestruturas de educação, de cuidados de saúde primários, de equipamentos sociais e desportivos serão as grandes apostas do Douro, Tâmega e Sousa para o próximo quadro comunitário.

Estas apostas têm, para o Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, um objetivo comum aos 11 municípios desta região, que é a coesão territorial: “o valor negociado para o próximo quadro comunitário faz jus às reivindicações desta CIM junto de diversas tutelas, ao longo dos últimos anos, e vai permitir dar continuidade do trabalho de diminuição das assimetrias económicas, sociais e demográficas com vista ao seu desenvolvimento e coesão territorial, mas vai também contrariar uma evidência, que era o facto de esta ser a sub-região do Norte com menor apoio comunitário por habitante”.