Baião: Município aposta na prevenção de incêndios florestais

LimpezaBaiao_2020.04.30

A Câmara Municipal de Baião já procedeu à limpeza de mais de 75 hectares de floresta de forma a prevenir os incêndios.

As limpezas realizadas até ao momento, previstas no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, decorreram nas áreas prioritárias e estendem-se até 31 de maio, a data limite prevista na Lei para a execução destas tarefas por parte das entidades públicas.

Os funcionários da autarquia limparam até ao momento cerca de 5 hectares junto ao perímetro da Zona Industrial de Baião e 11 hectares, no total, nas faixas de gestão de combustível adjacentes às redes viárias das Serra de Aboboreira e de Matos.

A Brigada de sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM – TS) que dá apoio aos 11 municípios que a integram procedeu em Baião a ações de fogo controlado na Serra do Castelo de Matos, trabalho realizado com apoio de equipas dos Bombeiros Voluntários de Baião e Santa Marinha do Zêzere, no total de 46,74 hectares. 6 hectares foram reservados para as faixas de gestão de combustível adjacentes à rede viária.

Já os Sapadores Florestais da Associação Florestal de Entre Douro e Tâmega (AFEDT) procederam a ações de fogo controlado na Serra da Aboboreira, com o apoio das equipas dos Bombeiros Voluntários de Baião, em cerca de 7 hectares, assim como na rede Primária de Faixas de Gestão de Combustíveis (mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis) e Plano Intermunicipal de Fogo Controlado para a Serra da Aboboreira, em cerca de 5 hectares.

A Câmara Municipal solicitou à EDP, REN e IP, informações sobre as suas ações de limpeza dentro do perímetro do concelho e encontra-se a aguardar a respetiva reposta.

Estes trabalhos decorrem da estratégia do município em matéria de defesa da floresta contra incêndios e têm como objetivo a prevenção da ocorrência de grandes incêndios rurais e a diminuição da área ardida.

Até 31 de maio de 2020, as Câmaras Municipais garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, podendo substituir-se aos proprietários ou produtores florestais em incumprimento, imputando-lhes os respetivos custos, a que podem acrescer coimas.