Os dois principais incêndios lavram nas zonas da serra da Aboboreira e de Vila Meã, ambos os casos com áreas residenciais nas proximidades.
Fonte da proteção civil disse à Lusa que os meios de combate são insuficientes e têm estado concentrados junto às zonas com casas e empresas, tendo já acontecido “situações muito complicadas” desde a madrugada de hoje.
“O vento está imprevisível e projeta o fogo em várias direções. Isto torna a situação muito difícil”, contou.
O incêndio na zona da Aboboreira, que deflagrou às 02:55, compreende as freguesias de Carneiro, Carvalho de Rei, Bustelo, Gouveia e São Simão. Era combatido, às 18:45, por 46 bombeiros e 18 viaturas.
O incêndio na zona de Vila Meã, cujo alerta foi dado às 10:47, já atingiu as localidades de Travanca, Mancelos, Figueiró e Oliveira, que são densamente povoadas.
Oliveira era, às 18:45, a zona mais preocupante. Também ali, segundo a fonte, os bombeiros têm procurado proteger as pessoas e os seus bens, estando no terreno 38 bombeiros, apoiados por 16 viaturas.
Um terceiro incêndio, já controlado, na zona da Chapa, Vila Garcia e Aboim, provocou estragos nas antigas instalações de uma empresa e esteve muito próximo de habitações.
[Lusa]